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A EVOLUÇÃO DA CÁRIE DENTAL


🔹Evolução da doença


1. Cárie profunda

A lesão de cárie atinge a dentina em profundidade, aproximando-se da polpa.

O processo inflamatório pulpar se inicia (pulpite reversível ou irreversível, dependendo da extensão e sintomas).


2. Necrose pulpar

Quando a agressão bacteriana ultrapassa a capacidade de defesa da polpa, ocorre morte do tecido pulpar.

O canal radicular se torna um reservatório de microrganismos e toxinas.


3. Cisto periapical (lesão periapical crônica)

As bactérias e subprodutos saem pelo forame apical → atingem o periápice.

O organismo reage formando uma inflamação crônica.

Pode evoluir para granuloma periapical e, em casos de estímulo contínuo, cisto periapical verdadeiro (com cavidade revestida por epitélio).


4. Fístula

Saída de pus por um trajeto fistuloso, indicando drenagem espontânea do processo infeccioso.

A fístula tende a regredir após a eliminação da causa (infecção).


🔹 Diagnóstico


Clínico: história de dor anterior, atualmente assintomático ou dor à mastigação.

Testes de vitalidade pulpar: resposta negativa (necrose).

Radiográfico (periapical ou tomografia): área radiolúcida bem delimitada na região apical.


🔹 Conduta


Tratamento endodôntico (canal): desinfecção e obturação dos canais.

Acompanhamento radiográfico: regressão da lesão.

Cirurgia apical (apicectomia/cistectomia): indicada quando não há regressão após tratamento adequado ou em casos de cistos maiores.

 
 
 

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